Eu te busquei, mas não vi teu rosto não...

Ai, amor
Será que tu divide a dor
Do teu peito cansado
Com alguém que não vai te sarar?

Os dias tem sido incríveis, sabia? É uma sensação tão boa crescer, aprender e viver coisas novas. Riscar os itens cumpridos da listinha de metas de 2018. Alguns nem estavam na lista, mas aproveitaram e foram cumpridos também! 

Tenho feito muitas coisas diferentes. Tenho vivido muitas novas sensações e experiências. Tenho me orgulhado de mim mesma. Principalmente por ser forte e aguentar toda a barra sozinha. Principalmente por não te incluir mais na minha vida. Principalmente por não chorar mais. Por saber ser inteira, apesar da saudade de ter alguém que bate as vezes (muitas vezes). 

Ao meu redor tem um milhão de pessoas boas, de ótimo coração, que me fazem feliz, que me oferecem seus melhores carinhos e seus melhores momentos. Que contam comigo e que deixam muito claro que eu posso contar com elas também. Isso me traz uma paz tão grande. Uma sensação tão grande de não estar sozinha nesse mundo gigante e louco e frio e insensato na maioria das vezes.

Muitas vezes eu sinto falta de compartilhar tudo isso com alguém um pouco mais íntimo. Com alguém que me entendesse. Com alguém que se importasse e se orgulhasse de mim. Sei que em algum tempo da vida eu vou achar isso. Essa pessoa que se encaixe em mim. Que tenha orgulho dos meus esforços e que me faça me esforçar ainda mais, buscando sempre a felicidade e que não me deixe fraquejar quando eu só quiser mesmo dormir e ficar quietinha no meu mundo...

Queria alguém me completasse. Que me fizesse inteira. Que me fizesse sorrir. Que fosse meu último pensamento ao dormir e meu primeiro pensamento ao acordar. Que fosse presente. Que fosse incrível. Que fosse verdadeiro. Que fosse fluido. Que fosse real. Que me satisfizesse. 

A verdade é que eu acho que já me machuquei tanto que eu tenho medo de começar todo o processo de novo. De me aproximar de alguém de novo com o coração aberto a novas possibilidades de amor. Medo. Medo de me machucar de novo. De gostar de novo. De amar de novo. De incluir outra pessoa na minha vida. De dividir minha vida com alguém. 

Medo de não achar alguém me complete. Medo de ficar com alguém só pra não ficar sozinha. Medo de gostar sozinha. Medo de ser sempre uma pessoa sozinha no mundo...

Sometimes when I look into you eyes I pretend you're mine, all the damn time...

Eu sempre tive (e tenho) problemas pra lidar com algumas coisas. De longe, a principal coisa que eu tenho mais dificuldade é: me afastar de pessoas que me fazem mal/bem ao mesmo tempo. Eu não pensava que isso pudesse ser possível, mas, eu juro que sim: É POSSÍVEL! 
Antes que isso fique mais confuso, vou explicar o meu ponto de vista: 
Eu separo as pessoas em alguns mega grupos de classificação. O primeiro deles é a diferenciação entre uma boa e uma má pessoa. Nessa mega grupo, a classificação é muito rápida e prática: pessoas más são aquelas que não tem os mesmos princípios e as mesmas crenças que eu tenho: pessoas que roubam, que matam, que semeiam o mal, que traem... Qualquer pessoa que não faça nada do que está listado ai em cima, se classifica automaticamente no grupo "boa pessoa". Com as pessoas que estão no grupo "mal", a tratativa é bem fácil: excluí-las da minha vida. Porta fechada!
Dentro de pessoas "boas", começam as sub-divisões: pessoas boas que as vezes pisam na bola, pessoas boas que as vezes não podemos contar/confiar, pessoas boas que as vezes não temos contato/intimidade... mas, não venham pensando que tudo é somente visto do lado negativo. Existem dentro desse grupo aquelas pessoas boas que nos suportam, que nos entendem, que nos ajudam a ser melhores, que nos inspiram... E é ai que mora o problema:
As vezes temos essas pessoas em tão boa conta com a gente que não enxergamos os pequenos "atos maus" que elas fazem. Parece que nossos olhos se blindam e simplesmente não querem enxergar que essas pessoas não são perfeitas, que elas também tem inseguranças, medos, falta de resoluções na vida.... É nesse momento que a expectativa fala mais alto e as decepções acontecem. 
Eu, intensa do jeito que sou, não sei sentir pela metade. Tudo eu sinto muito: muita alegria ou muita tristeza. Não existe o meio termo. Quando é pro bem, ótimo. A alegria transborda e saímos cantarolando pelos cantos. O problema é quando é pro mal. Quando a tristeza e o desespero batem e parece que nada vai dar certo nunca mais. Que nunca vai aparecer alguém legal que me transborde novamente. Quando a vida fica estranha e parece que falta um pedaço. As vezes, fingir que está tudo bem pesa. Dá vontade de sair correndo e desabafar com alguém, mas a gente segura. Segura. Segura. Segura. E segura de novo. A gente repete que a vida está completa e que nada nos falta. Que estamos sempre felizes. Que não existem dias ruins e que mais cedo ou mais tarde essa coisa ruim vai passar.
O problema é que ela passa e volta. O problema é que ela aparece quando as cicatrizes estão quase curadas. O problema é que ela anda no mesmo corredor e as vezes trombamos com ela sem querer. Sei que temos que aceitar nossa derrota e entender que tem coisas que não são para darem certo. O que me deixa mais brava são as pessoas brincando com os sentimentos alheios, como se não passássemos de um saco de papel inanimado, sem força de vontade, sem desejos, sem expectativas. TEMOS EXPECTATIVAS SIM! E, me desculpe, mas se você não pode, ou não quer atender à essas expectativas, vá embora. Vá embora sem olhar pra trás. Sem parar no corredor com sorrisos fofinhos como se isso fosse curar todos os males do mundo. Sem mandar mensagens de madrugada. Sem ligar no domingo a noite. Sem estacionar o carro na esquina de casa e me perguntar se eu tenho dois minutos. 
Não vejo a hora que a chavinha vire novamente e que toda essa nhaca passe. E, agora, finalmente, entendemos que não tem nada disso de voltar atrás. Acabou. Ok. Acabou. Se for pra voltar, que volte direito. Na verdade, mesmo que for direito, é melhor nem voltar. Fique longe mesmo. Já está mais do que muito provado que não temos nada a ver um com o outro e que nunca daríamos certo juntos....


Hapiness is only real when shared...

Geralmente eu escrevo aqui quando estou triste e deprimida, mas hoje estou me sentindo tão feliz e tão leve que estou passando por aqui também. Temos que valorizar as pequenas coisas boas da vida né? Não podemos focar apenas nas coisas ruins e esquecer dos pequenos milagres que nos acontecem diariamente...
O motivo dessa felicidade toda? Nenhum específico. Só tem dias em que acordamos bem e felizes, com aquela vontade de colocar a nossa roupa mais florida e sair por ai espalhando sorrisos e "bom dias" mesmo sem receber nenhum em troca...  É só aquela sensação de paz interior e de satisfação, aquela percepção de que tudo tem seu tempo e que não adianta forçarmos nada....

Ultimamente, tenho entendido que nosso tempo é precioso demais, mas que também temos que respeitá-lo quando ele nos diz que precisamos ter calma e tirarmos um tempinho pra nós mesmos. E não tem nada de errado nisso. Não tem problema nenhum em querer ficar quietinho, se entendendo e traçando rotas e metas para um futuro próximo. Ou pra um futuro distante. Ou simplesmente não traçar meta nenhuma e deixar que a vida nos surpreenda.
Entendi também que não precisamos de alguém do nosso lado pra nos sentirmos completos. Amigos conseguem nos fazer tão bem quanto qualquer outro tipo de relacionamento. Afinal, não nascemos grudados nem prometidos pra ninguém, não é mesmo?
E melhor do que tudo isso, entendi que não é errado nos entregarmos de corpo e alma pra alguém, mesmo que isso não tenha funcionado tão bem assim.. Pelo menos, fomos sinceros com nossos sentimentos e com os sentimentos da outra pessoa, demos o melhor de nós mesmos e tentamos proporcionar momentos de alegria e companheirismo. Se não quiseram aceitar? Não tem problema nenhum. Não é por isso que o mundo vai parar de funcionar. Não é por isso que você será mais triste. Não é por isso que você nunca mais vai encontrar outra pessoa especial na vida...

E o mais maravilhoso de tudo é que: tudo na vida é passageiro. O que era ontem, já não é mais hoje. A raiva e a tristeza de antes, agora, foram transformadas em aprendizado e lições para serem passadas pra outras pessoas. O que temos que guardar são os bons momentos, as risadas, os abraços, os beijos, os carinhos, o companheirismo e os pequenos detalhes que fazem da vida algo tão incrível e especial.
Temos que entender que essa vida é passageira, que temos que valorizar nossas famílias, nossos amigos, nossos colegas de trabalho e até aquelas pessoas que nem são tão legais assim. Nós nunca sabemos os problemas que elas enfrentam, quais são as suas dificuldades... Na maioria das vezes, simplesmente fechamos os olhos, julgamos (mal) e não tentamos fazer nada pra mudar seus dias... Quando, na verdade, um bom dia, um bombom, uma flor ou um abraço já poderiam ajudar (e MUITO). 

Depois de uma tarde inteira conversando, andando no shopping e dando risada com uma amiga (muitíssimo querida, por sinal), eu vos digo: aproveitem os pequenos momentos da vida, pois ela é finita e nunca sabemos quando ela irá acabar. Não foquem nos pensamentos e nas coisas negativas. Enxerguem sempre o lado positivo e bom das coisas, mesmo que seja difícil. Eu já aviso pra vocês que a vida ficará bem mais tranquila e leve quando todos aprendermos a agirmos assim...

E pra amiga que me aguentou o dia inteiro hoje: obrigada por ter compartilhado tanta coisa comigo. Com toda a certeza você me fez sair do dia de hoje uma pessoa muito melhor e consciente. Amo você <3



In another life, I would make you stay, so I don't have to say you were the one that got away

Férias é sinônimo de aproveitar pra fazer tudo o que você não tem tempo de fazer durante o período de trabalho (por falta de tempo ou por preguiça). Uma das minhas missões nessas férias foi fazer uma limpeza de pele decente. Lá estava eu, deitada na maca, com uma máscara no rosto, quando a esteticista puxou assunto:

- Você namora?

É impressionante como elas parecem saber o assunto que elas não devem puxar, né? Pensei um pouco antes de responder, mas fui sincera:

- Não, não namoro não.

A resposta é sempre a mesma. Impressionante. Parece que as pessoas combinam. 

- Eu não acredito nisso! O que uma menina bonita como você está fazendo sozinha?

Ok. Fico feliz com o elogio, mas será que só existo eu sozinha nesse mundo? Não é possível... Respiro fundo e respondo quase sem pensar:

- Ah, não achei alguém interessante. Sabe quando o santo não bate? Existem muitas pessoas legais, mas o coração não bate mais forte... - terminei a frase com uma careta que queria dizer "eu até tento, mas juro que está difícil..."

A resposta dela foi incrível e me deixou um pouco incrédula:

- Você está esperando alguém perfeito? Você está esperando o príncipe encantado chegar em um cavalo branco e com um buquê de rosas vermelhas na mão? Não existe príncipe encantado não... se você continuar esperando isso, você vai ficar sozinha o resto da vida.

A minha expressão deve ter sido de extremo horror, pois não tive nem tempo de responder e ela continuou a falar:

- Sim, é triste, mas é isso mesmo. Você acha que todos os casais são junções de almas gêmeas que se amam incondicionalmente? Não! Na maioria dos casos, são apenas duas pessoas que suportam a companhia uma da outra e que conseguem conviver bem com os defeitos alheios...

Eu comecei a formular uma resposta pra ela:

- Mas você concorda comigo que isso é uma enganação? Uma perda de tempo? Um gasto exagerado de energia? Nesses casos, é estampado que os relacionamentos não darão certo e que no futuro eles vão se separar... pra que continuar com uma relação que não traz boas perspectivas?

Ela ficou me olhando e puxou outro assunto como se tivesse desistido de conversar comigo sobre aquilo...
Mas eu não sosseguei não. Fico pensando em como duas pessoas podem conviver sem se amarem. Sem aquele frio na barriga. Sem aquela vontade de estarem juntos, de crescerem juntos, de construírem um futuro juntos... Deve ser a coisa mais frustante da vida. Deve ser aquela sensação de que a vida está sem sentido, sem uma perspectiva, sem um rumo...
Fiquei pensando em como as pessoas podem escolher viverem assim. As respostas que eu encontrei foram: 
1) Elas tem medo de terminar as suas relações vazias. Na minha opinião, o maior medo deve ser o de não encontrar outra pessoa e viverem sozinhas. Viver sozinho é um dos maiores medos das pessoas (o que também não faz muito sentido pra mim, mas tudo bem... Como você vai conhecer pessoas diferentes se você está presa a alguma outra?)
2) Elas não tiveram a oportunidade de conhecer alguém que realmente mexesse com os sentimentos delas. Que desse aquele frio na barriga só pelos olhares se encontrarem. Que desse saudade da presença da pessoa depois de 5 minutos de vocês se despedirem. Aquela pessoa que só a presença já é suficiente, mesmo sem falar ou fazer nada. Aquela pessoa que tem o abraço casa, que conforta e que traz paz pra sua alma...
3) Elas não percebem que estão vivendo dessa maneira. Elas simplesmente se acostumaram com a situação e vivem sem pensar sobre os sentimentos...

Espero que essas pessoas entendam que a vida é apenas uma, e que se elas não viverem agora, elas estarão perdendo a parte mais importante: encontrar alguém pra construir uma vida juntos...


(....)

Não gosto do que encanta, arranca o sorriso e depois vai embora. Eu amo sorrisos e risadas sinceras. Eu amo atenção sincera. Não gosto de atrapalhar e não gosto de terem que falar comigo só por obrigação. Peço para que, se for assim, é melhor que nem seja. Que termine logo. Que não continue me encantando. Se for pra dar errado, é melhor que suma, que saia devagarinho, sem fazer barulho, sem causar alarde, sem machucar o coração. 
Mas, se tiver que ser, eu espero o tempo que for preciso. Eu crio paciencia e coragem para encarar o desconhecido. Mas por favor, que seja algo. Que seja ou não seja. Não gosto das coisas inacabadas, das coisas não ditas, dos sonhos não concretizados. Se gosta, por favor, fale. Se não gosta, por favor, fale...

É bom ficar distante e ver você vivendo a sua vida sem a minha presença. No começo doeu, eu tenho que confessar... mas agora está mais leve, e eu finalmente entendi que mesmo que não tenha dado certo, isso não quer dizer que não tenha sido especial do nosso modo particular. Eu continuo escrevendo porque você ainda conversa comigo as vezes e quando isso acontece, as feridas se abrem um pouquinho. Fique despreocupado que elas estão secando. A casquinha já está quase toda formada. Depois, é só esperar pra cicatrizar totalmente. 
Até se abrirem novamente. Por outra pessoa, espero. Por alguém que toque meu coração da forma como você tocou. Por alguém que chacoalhe a minha vida do jeito que você fez. Por alguém que me provoque arrepios e frios na barriga só por nossos olhares se encontrarem. Por alguém que tenha essa sensibilidade que você tinha e não foi capaz de utilizar da forma correta...
Por outro lado, espero que você consiga se desprender dessas amarras que te prendem a essa relação obrigatória e abusiva. Que você entenda que sua felicidade é o mais importante, e que ninguém vai te consolar quando você errar pela primeira vez, apesar de todas as milhões de coisas corretas que você fez antes. 


Estou conhecendo gente nova. Conhecendo lugares novos. Conhecendo sensações nunca antes experimentadas. Arriscando. Me entregando. Vivendo. E a sensação no final disso tudo? Felicidade. Aquela plena sabe? Que faz a gente ter esperança na vida de novo. Que da vontade de viver e compartilhar isso tudo com alguém. O alguém está batendo na porta. Eu? Estou com a porta encostada, prontinha pra ser aberta pra felicidade finalmente entrar.....

Tudo de bom que você me fizer faz minha rima ficar mais rara...

Hoje é Domingo de Páscoa. Nada melhor do que voltar um pouquinho atrás e fazer algumas reflexões.

Faz um tempão que não passo por aqui. Não estava com vontade nenhuma de escrever... Tantas coisas conturbadas, coração a milhão, vida corrida, aquela vontade imensa de fazer tudo dar certo das maneiras erradas... Mas, o importante é: passou! O coração continua um pouquinho apertado, mas a vida anda se organizando melhor, não tenho mais a capacidade de fazer as coisas darem certo e as coisas estão se ajeitando sozinhas em seus devidos lugares...

1) Me sinto livre. Fiz o meu melhor. Tentei de todas as formas que eu consegui. Não deu certo. 
A melhor parte? Ficou bem entendido que as atitudes estavam erradas e que não dava mais pra continuar assim. Pra mim, não há nada mais eficiente que uma conversa clara e sincera. E foi isso que aconteceu na sexta-feira de Páscoa... Uma conversa que veio pra aliviar os danos das atitudes totalmente erradas. E aliviou! Como aliviou! Outra coisa fantástica é: eu não tenho mais poder sobre isso. E sabe o que isso significa? Eu não preciso fazer nada pra tentar dar certo. Tentei e não deu. Pronto. Aceitei isso (com um pouquinho de contrariedade, mas tudo bem!).

2) Não gosto de coisas que ficam no meio do caminho. Ou é ou não é. Se gosta, fique. Se não gosta, pode ir embora...
O fim de um ciclo é sempre doloroso, mas também é tão cheio de novas possibilidades... novas pessoas, novos sentimentos, novos lugares, novos pensamentos, novos projetos... 
Essa gama de possibilidades me deixa infinitamente feliz e com vontade de buscar o novo. Aquela "preguiça" deixa de existir e o fato de "sair da caixinha" é tão prazeroso... 
Ontem foi um dia desses: Ao mesmo tempo que estava sozinha, eu não estava. Estava livre (de corpo e alma) pra ir onde bem entendesse, sem tempo pra voltar, sem pressa de chegar. Pude fazer o que estava com vontade, o que achava que era certo ser feito. 
E é exatamente quando estamos assim, livres, leves, felizes, que encontramos pessoas boas ao nosso redor. Aquelas pessoas que chegam devagar, que vão fazendo lar dentro da gente, que não cobram nada, mas que estão sempre presentes...
O melhor de tudo é estar com o coração livre pra poder acomodar essas pessoas dentro da gente da melhor forma possível. Em meio as tempestades e aos arco-íris da vida... 
Espero que, cada vez mais, a vida coloque pessoas boas no meu caminho. Pessoas que se preocupem com a gente, que não nos machuque, que não nos engane e que esteja sempre presente, de corpo, alma e coração <3

3) Pra finalizar e cumprir com as promessas, eu disse que ia resumir um pouquinho do que tinha acontecido antes (fevereiro e março), então aqui está:

- Teve show da Anavitória (25/2): Foi um dos shows mais incríveis que já fui (vou falar isso pro do Foo Fighters também, mas as vibes são totalmente diferentes...). Que delícia estar rodeada de pessoas tranquilas, do bem, naquela vibe gostosa, romantica, calma, suave, feliz. Demorei muito pra criar "coragem" de ir, mas fui. E foi uma sensação incrível. Fiquei super pertinho do palco e consegui filmar quase todas as músicas. Elas são incríveis né? <3

- Teve show do Foo Fighters (28/2): Esse com toda a certeza foi o show internacional mais incrível que eu já fui. Além do show, o dia foi fantástico. Saí um pouquinho mais cedo do trabalho pra conseguir chegar em tempo no Alianz Parque e chegamos um poquinho antes de começar o show do Queens of The Stone Age. Pessoal estava bem desanimado no show deles, mas quando o FF entrou, o estádio foi à loucura. Eles ficaram tocando durante 2h30 sem parar um minuto. Valeu muito a pena cada centavo gasto <3

- Teve show do Guilherme Arantes (24/3): Esse foi mais recente, mas também não deixou de ser legal. Foi uma sensação totalmente diferente das outras, com um público bem mais velho e maduro. E além de tudo, deu pra tirar foto com ele. Que pessoa inteligente e incrível! 

Com toda a certeza teve muito mais coisas no meio do caminho, mas agora não me lembro...

4) Pra finalizar, li esse "texto" esses dias e achei que se encaixa certinho no que estou passando atualmente na vida. O autor é o "Frederico Elboni", uma pessoa incrível, super sensível e que escreve muito, mas muito bem: 

"De saudade em saudade, lembramos os erros que cometemos. 
Os erros que cometeram conosco. 
Ficamos na dúvida se perdemos amores que tinham tudo para ser lindos ou
 se eles perderam esse coração que tinha tudo para ser só deles. 
Um recomeço preciso? Um futuro perdido? Nunca vamos saber."





Nós não temos todo o tempo do mundo, temos?!


Nenhuma verdade me machuca
Nenhum motivo me corrói
Até se eu ficar só na vontade já não dói
(!!!!)


Querida Tati, se você soubesse o que tem acontecido comigo... você ficaria tão, tão orgulhosa de mim! Com toda certeza você me daria várias das suas estrelinhas especiais. ⭐ Ok. Com certeza você também me diria que existiam formas muito mais sensatas e corretas de fazer tudo o que eu fiz, mas eu aprendi tanto... tanto... você não faz nem idéia! Não vou falar que foi fácil, pois não foi. Mas, hoje, depois de tudo, eu afirmo que eu sou uma pessoa muito mais feliz e muito mais independente. 

Não tenho mais medo da minha própria companhia e isso é simplesmente fantástico!

Confesso que a umas semanas atrás eu fiz o teste de ir ao cinema sozinha. Chamei algumas pessoas pra me fazerem companhia mas ninguém estava disponível. "Puts, não é possível que eu dependa tanto de alguém assim. Quer saber? vou SOZINHA."

Ultimamente eu não tenho pensado muito pra fazer as coisas. Aprendi que quanto menos pensar, mais chance de ser feliz a gente tem... Sim, os 5 minutos de loucura bateram, eu me arrumei e fui sozinha no cinema assistir "Viva! A vida é um festa". E quer saber de uma coisa? Foi a coisa mais INCRÍVEL que eu já fiz. 

Não vou dizer que foi o fato de ir ido ao cinema que foi tão fantástico assim. Não. O aspecto mais interessante de todos foi a autossuficiência em ser feliz sozinha em um mundo/lugar onde todas as pessoas vão/são acompanhadas. 

Depois de ficar solteira eu percebi que o mundo se torna extremamente chato com você. Você nem está reclamando de nada ou falando qualquer coisa que seja sobre o fato de estar sozinha, mas as pessoas insistem em soltar aquelas frases motivacionais que mais te colocam pra baixo do que qualquer outra coisa:

1) "Logo logo você vai arrumar alguém que te ame de verdade, você vai ver. Não fique triste" 
2) "Você está sozinha? Eu não acredito! Uma menina incrível como essa? Não é possível..."
3) "Você precisa frequentar mais barzinhos e festas pra arrumar alguém..."

Confesso que nos primeiros meses eu fiquei extremamente incomodada com o fato de estar solteira. É muito estranho ter que aprender a viver sozinha novamente, principalmente depois de muitos anos em um relacionamento. Mas, depois de uns 3 meses eu consigo ver que foi a melhor coisa que eu fiz na vida! Terminar esse capítulo foi fundamental pra eu me conhecer novamente... conhecer meus gostos, saber o que eu ainda suporto, o que eu acho importante, o que é essencial... e o melhor de tudo: não continuar com nenhuma relação que não estiver agregando mais.

Confesso que conheço um monte de casais que só estão juntos ainda pela comodidade e por preguiça de tentarem viver sozinhos ou de tentarem encontrar alguém que seja mais legal e os façam mais felizes... Eu, que já passei por essa fase, digo com toda a convicção do mundo: terminem seus relacionamentos mornos e saiam em busca de alguém que realmente te complete; que te faça perder o chão; que transforme 1 hora em 1 minuto; que faça todo esse mundo louco valer a pena de ser vivido; que te deixe com um sorriso bobo nos lábios; que faça você agir sem pensar e dar risada de tudo que passou depois; que te ligue nos horários mais inusitados; que te faça perder o sono... e o mais importante de tudo: alguém te faça feliz.

E eu? Continuo em busca da felicidade real! E sabe o que é melhor? Ela está bem pertinho, eu tenho certeza! 💗



Não repare na bagunça: por aqui a vida pulsa!

Faz tempo que não passo por aqui. Desde quinta-feira a vida está um caos. Cada dia é um dia novo. Uma oportunidade nova. Um conhecimento novo. A cada dia que passa eu sinto algo diferente...

Sexta-feira foi tristeza e choro;
Sábado, saudade;
Domingo, nostalgia
Segunda-feira, agonia
Terça-feira, raiva.

O que será do dia de amanhã? Acordar cedo e ocupar a cabeça com o trabalho até as 17h00. Depois disso? Netflix e livros pra distrair e já já chega quinta-feira de novo...

Vai completar uma semana. Pensei que eu nunca conseguiria, mas não é que nos surpreendemos novamente? Confesso que dói e que as vezes bate uma saudade dilacerante...mas, quando penso em tudo que passou e em tudo que eu fiz pra tentar dar certo, eu fico com bastante raiva.
Precisava de tudo aquilo? Precisava ter sido tão ingênua, tão boba, tão crente, tão esperançosa?

Bom, muitas vezes eu respondo que não! não precisava de tudo aquilo não.
Mas, na maioria das vezes eu respondo que sim... realmente precisava de tudo aquilo. Eu precisava ver com os meus próprios olhos e com meus próprios sentimentos que aquilo não iria dar certo... que aquilo não era certo.
Bom, eu vi. Você viu. Todos viram. Muito antes do que eu, inclusive.

É bem engraçado eu estar ouvindo O Teatro Mágico pra escrever tudo isso aqui, uma vez que foi com ele que tudo começou, mas tudo bem. 
Acredito que tudo que acontece na nossa vida tem uma razão e um porquê. Mais de uma vez eu já enxerguei a razão de você ter aparecido. Me ajudou a enxergar o mundo de outra forma, sem dúvida alguma. Fez eu quebrar algumas amarras que estavam me travando na vida. Fez eu me libertar em muitos sentidos. Fez eu apreciar a minha presença, sem estar sempre precisando de alguém do meu lado. Fez eu me sentir especial muitas vezes. Fez eu perder algumas noites de sono sem problema nenhum...

O problema é o "deixar ir". Eu nunca fui boa com isso. E nisso você também não conseguiu me ajudar.... De alguma foma você, mesmo longe, está presente em diferentes formas. Pode ser na cor ou no modelo de um carro, pode ser em um nome, pode ser em uma música, pode ser naquela embalagem de chocolate guardada na carteira, pode ser na mensagem escrita num pedaço de papel de pão, pode ser nas inúmeras mensagens com ☆, nas fotos guardadas no celular, ou naquele vídeo que até hoje eu não tive força suficiente pra apagar....

O que eu queria? 
Que tudo isso parasse de doer um pouco. Um pouco não.... Que parasse de doer;
Que eu conseguisse te ver sem sentir aquele vazio dentro do peito;
Que eu não precisasse ficar fugindo dos meus caminhos normais pra não ter que te ver;
Que eu esquecesse tudo que a gente já compartilhou;
Que eu esquecesse o seu tom de voz me ligando as 2h30 da manhã me dizendo que queria muito falar comigo e que 2h30 não é realmente o melhor horário pra ligar pra alguém...

Mas, no fundo, no final de tudo, eu só queria que aparecesse outra pessoa pra suprir o vazio que você deixou.
Que não tivesse medo de arriscar;
Que segurasse minha mão com orgulho, sem ficar se escondendo dos outros;
Que quisesse aprender a dançar tango pra visitar a Argentina comigo;
Que se sentisse completo ao meu lado. 

Ainda não foi dessa vez. Quem sabe da próxima?

Apesar de toda essa nostalgia, eu jamais te desejei/desejarei o mal. Eu desejo que seu caminho seja repleto de luz e que seu relacionamento fique cada vez mais forte. Espero que ela consiga te fazer o bem que você merece. Espero que ela te complete; É isso que você merece.
Por outro lado, eu espero que ela também se sinta completa com você.

Enquanto isso, eu estou aqui, me sentindo livre (apesar de todo esse peso de sentimentos dentro de mim) pra encontrar alguém que me complete também.


Não acomodar com o que incomoda (!!!!)

"Não vai dar certo, você sabe muito bem disso";

"Ah, não fale assim... Você não faz ideia de quanto foi especial. Foi a coisa mais fofa que me aconteceu em meses, você sabe o que é isso? Aquele frio na barriga, aquela sensação gostosa, risadas, conexão, sintonia, etc etc etc"

"Você já sabe melhor que eu que apesar de tudo isso ter sido ótimo, não vai dar certo. Você vai se apegar, vai acabar gostando e sempre vai ficar nessa situação. Por que se sujeitar a algo assim?"

"Por quê tem a chance de dar certo... não é motivo suficiente pra tentar?"

Ok. A gente tenta, re-tenta, tenta de novo, dá mais uma chance. A gente chora, supera, chora de novo, supera de novo. Eu tento ignorar, ser fria, manter distância e quando vejo, já estamos conversando novamente, dando risada, abraços, sorrisos e os dois, um do lado do outro, sem graças. Depois, começa o ciclo todo de novo. E a pergunta que fica é: Até quando? Até alguém cansar? Pois aqui estou eu: cansei.

Cansei de tentar. Cansei de ser legal. Cansei de ser fofa, simpática, carinhosa, atenciosa e tudo o mais que você quiser colocar aqui. 
Depois de muitas conversas com pessoas diferentes, a conclusão foi a seguinte: 

"Está te fazendo bem?"

"Ah, não está fazendo mal, sabe? Está no meio, sei lá..."

"(risos). Não me venha com essa história. É só olhar pra você pra saber que você não está bem. Os sorrisos são forçados, as conversas são rasas, nunca mais te vi cantando por ai, nem aqui, agora, que estamos juntos, parece que você está presente. É visível que sua cabeça está em outro lugar, que tem algo te atormentando..." 

Quem precisa de psicólogo com um amigo desse? Não tive nem o que responder. Ele conseguiu me decifrar melhor do que eu mesmo faria. Como pode? Fiquei bem em choque, mas foi uma conversa que deu o "start" pra eu realmente tomar uma decisão sobre os meus problemas.

Por que continuar com algo que não está agregando? Parece a coisa mais ridícula do mundo, olhando agora. A verdade é que é bem difícil chegar numa decisão dessas: de cortar o mal pela raiz. 
Eu sou o tipo de pessoa que só tomo essas atitudes quando eu realmente estou saturada da situação e quando eu tive certeza que eu dei o meu melhor pra tentar resolver a situação, e que nem mesmo o meu melhor foi suficiente. 

Próximos passos? 
Perdoar a mim mesma; agir com maior bom senso da próxima vez; aceitar que nem tudo é do jeito que queremos; me sentir a vontade em começar o mesmo processo com outra pessoa.



Don't bring another cloud to rain on my parade!!!

Com toda a certeza do mundo, a coisa mais difícil de todas é aturar gente estressada, principalmente quando você não está em um dos seus melhores dias. Você tenta, de todas as formas possíveis manter a calma, a postura, a serenidade e a educação, mas tem gente que consegue sugar todas as suas energias (ressalto: principalmente nos dias em que você já está com as suas energias bem baixas, precisando de uma reposição...). Mas, o mais engraçado de tudo é que você encontra essas pessoas EXATAMENTE no dia em que você está sem paciência, não dormiu bem, não quer conversa e não quer gastar mais as suas energias pra manter uma boa relação com qualquer pessoa que seja....
Não sei bem se "encontramos", se "atraímos" ou se "nos incomodamos" com essas pessoas exatamente nesses dias. Eu, sinceramente, acredito que sejam as três coisas juntas. Além disso, acredito muito nas energias que emanamos e que recebemos das pessoas, e muito mais do que isso: acredito que cada pessoa está na nossa vida para desempenhar um pequeno papel... não? Todo mundo consegue nos transmitir algum (pequeno ou grande) ensinamento, seja ele qual for: que seu humor não está tão bom, que você precisa ser mais calma, que você precisa focar mais na saúde e parar de se estressar com tudo, que você não tem tudo o que você quer na hora que você quer, que o mundo não é assim tão justo, que pessoas podem ser mal educadas e maldosas sim...
Mas, não é só isso: tem muita, mas MUITA gente que entra em nossas vidas pra trazer luz, calor, paz e muito amor. Existem pessoas que simplesmente pegam em nossas mãos e nos guiam de forma calma e aconchegante pelos tortuosos caminhos da vida; que nos dizem que nem tudo está perdido; que não estamos tão sozinhos assim; que a vida ainda é bela; que existem pessoas boas espalhadas pelo mundo; que um dia ruim é apenas mais um aprendizado na vida; que o próximo dia te reserva 24 horas de novas possibilidades de mudança; que mudanças são coisas boas; que nem todo término é triste; e o melhor de tudo: te mostram com muitos exemplos que ainda existem bons motivos pra amar as pessoas.

Quer exemplo maior do que esse?:

Cheguei em casa hoje depois de um dia relativamente tenso e conturbado. A primeira pessoa que encontrei foi minha avó de 88 anos. Enquanto eu estava deixando minha bolsa na cadeira ao lado dela, ela me olhou e abriu o sorriso mais feliz e sincero que eu vi nos últimos dias. Sabe aquele olhar que faz os olhos brilharem? Foi com esse sorriso que ela me recebeu. 
E eu, ao olhar pra ela daquela forma, fui totalmente desarmada: O peso das minhas costas foi diminuído pela metade e o dia já nem tinha sido tão ruim assim...
Eu, desarmada de tudo, só pude sorrir de volta e apertá-la em um abraço, enquanto ela começava a conversar comigo, falando daquela forma enrolada que só ela entende... Mas, não tem problema nenhum! Eu não preciso entender o que você fala... só preciso que você converse comigo, fique feliz com a minha chegada e continue com essa saúde de ferro.

Depois dessa, olhando pra trás, os problemas do dia já pareceram totalmente sem importância. Na verdade, pareceram (e foram!)  até egoístas. 
Para o próximo dia ruim: lembrar que sempre existem pessoas boas no mundo, é só saber pra onde olhar 💓




Sempre tem uma primeira vez pra tudo na vida...

Hoje foi mais um desses dias: dia de experimentar e fazer uma coisa nova. E eu nem estou falando de nada muito grande, algo extraordinário ou algo muito difícil de ser feito. Não, nada disso... Estou falando de algo simples, algo que quase passaria despercebido se não fosse a intensidade e a sensibilidade do momento.
Eu sou o tipo de pessoa que precisa estar sempre em movimento, sempre experimentando coisas novas. E aqui, o novo pode ser qualquer coisa: novas sensações, novas comidas, novos filmes, novos estilos de leitura, novos amigos, novos restaurantes, novos projetos no trabalho, novos problemas...
Sabe qual foi a "nova" da vez? 

(Agora dou uma pausa para avisar para que ninguém ria de mim. O "novo" de hoje foi algo muito, mas muito simples...)

A nova da vez foi: Comprar pastel de um sabor aleatório (já que não tinha os tradicionais sabores "carne", "palmito" e "queijo") para comer numa praça, sentada embaixo de uma árvore. 
Ok, qualquer pessoa que esteja me lendo vai achar isso a coisa mais ridícula da vida. Mas, por mais incrível que pareça, eu juro que não foi ridículo.

Primeiro de tudo: não foi nada planejado. Eu não passei o final de semana inteiro pensando "poxa, preciso fazer uma coisa nova, uma coisa que nunca fiz antes...". Não. Muito pelo contrário... Foi um convite feito totalmente em cima da hora (que eu pensei que nem fosse vingar, mas tudo bem...). O importante é que deu certo!
Em segundo lugar: a companhia foi extremamente agradável. Sabe aquele tipo de pessoa que pode estar do seu lado sem falar nada que mesmo assim será uma companhia muitíssimo agradável? Fazia muito tempo que não encontrava alguém novo com esse lado tão forte assim e com uma conexão tão grande...

(Antes que pareça que eu não tenho ninguém assim na vida, é mentira. Com toda a certeza do mundo, as minhas melhores amigas possuem essa conexão comigo também. Aquela coisa de falar com o olhar, de transmissão de pensamento, de gostos iguais, de risadas espontâneas e milhões de piadas internas)

Pra quem nunca fez isso antes, eu recomendo! Escolha uma pessoa legal, com papos divertidos e com risadas sinceras. Compre um pastel bem gordo, bem gostoso, de um sabor que você jamais pensaria em experimentar. De preferência, compre um pastel pra sua companhia também. Só não compre se ela já tiver comido pastel antes de te encontrar (!) 

(E pras pessoas que acompanham as outras na gordice de comer pastel embaixo de uma árvore mesmo que já almoçaram um pastel antes, um muito obrigada. Vocês são uma cia e tanto)